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[sábado, dezembro 3]

Letra de "Não tem volta"
Artista: Zélia Duncan


NÃO TEM VOLTA

Se você vai por muito tempo,
Você nunca volta:
Você retorna, você contorna,
Mas não tem volta.
A estrada te sopra pro alto,
Pra outro lado.

Enquanto aquele tempo vai mudando,
Aí, de quando em quando você lembra

Aquele beijo,
Aquele medo,
Mas você sabe
Que tudo ficou antigo.
E você não volta
Nem com escolta,
Nem amarrado,
Porque o passado já te perdeu.

E o perigo muda mesmo de endereço,
Não existe pretexto, o dia mudou.
O carteiro não veio, o principio é o meio
E você retorna, mas não tem volta.

Volta...
A estrada te sopra pro alto,
Pra outro lado.

Enquanto aquele tempo vai mudando,
Aí, de quando em quando você lembra

Aquele beijo,
Aquele medo,
Mas você sabe
Que tudo ficou antigo.
E você não volta
Nem com escolta,
Nem amarrado,
Porque o passado já te perdeu.

(Zélia Duncan)




Meu primeiro blog me inspirei e o comecei por uma música da Zélia. Este último, por coincidência ou providência, não consigo extinguir sem antes postar essa letra de autoria dela e do Christiaan Oyens.
Por semanas ficou aquele "papel de parede" anunciando um "stop", escondendo os posts antigos que só faziam sentido pra mim. Mas sabe aquele "ditado" - "Se o Google não acha, não existe"? Descobri que SE EXISTE o Google ACHA. Sabe-se lá por que. Pessoas ainda conseguiam acessar o blog atrás de letras, traduções, qualquer sorte de coisas. Mudei até o endereço e ainda conseguiram comentar!
Pensei em radicalizar, limpar o cache do blog no Google com o código que oferecem, mas me peguei de jeito: ora, meu ímpeto inicial não era ajudar as pessoas que procuravam traduções? Por que agora dificultar?
A verdade é que fechei o blog por mim mesma, cansei da exposição aqui, já que qualquer pessoa poderia me encontrar facilmente neste blog.
Cansei de gente que nunca imaginei ler isto, depois vir me dizer "Soube que você viajou...", quando eu respondo que não fiz nada nas férias. Me basta de "Aquele post foi pra mim?". Desvairados que se sentem o centro do mundo há aos montes e alguns passavam por aqui. Ultrapassei a minha cota de prejuízos em função de um blog que já não me dava mais tanta satisfação.
Talvez eu tenha mudado. As traduções que eu amava fazer há anos atrás perderam bastante o seu sentido. Hoje tenho meu tempo tomado pelos estudos, por ler os enfadonhos (nem todos) livros de Direito. Divido meu tempo com minhas poucas rotinas, com minhas caminhadas, com minhas inconstâncias, meus amigos, minhas baladas, meu amor, meus silêncios. O tempo daqui acabou.
Por bem ou por mal, toda vez que paro um blog por muito tempo, ele não tem volta. Toda vez que me vou por muito tempo é porque, em algum momento, decidi por não voltar.
Nesse post estou fazendo exatamente o que diz a música: eu retorno, eu contorno, mas não tenho volta. Não mais aqui.
Se o perigo muda mesmo de endereço? Isso só a minha confiança sabe.
Bem, esse é o último post, como explicação a quem anda entrando aqui sem querer. Não evitarei mais entradas, só deletando mesmo.
Addio.


"Mas você sabe
Que tudo ficou antigo"

traduzido por Charlene Farias às 10:33 PM  
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