"Eu sei como é difícil, eu sei como é difícil acreditar,
Mas essa porra um dia vai mudar"
(música do Charlie Brown Jr, em resposta ao comentário do Tarci)
Letra de "Poema"
Artista: Ney Matogrosso
POEMA
Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo,
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo,
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro,
Desculpa pra um abraço ou um consolo.
Hoje eu acordei com medo mas não chorei,
Nem reclamei abrigo.
Do escuro eu via um infinito sem presente,
Passado ou futuro.
Senti um abraço forte, já não era medo,
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim.
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua,
Que vai ficando no caminho.
Que é escuro e frio mas também bonito,
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás.
(Ney Matogrosso)
(composta por: Cazuza / Frejat)
Infeliz e ironicamente hoje tive que ir a uma entrevista pra uma vaga de estágio. Já que já tinha sido marcada, procurei não fazer a merda maior de faltar. Fui e, com o ocorrido ontem, não havia peso sobre conseguir ou não a vaga. Quase tanto fazia, a não ser eu saber que me acrescentaria maturidade, assim como a tentativa de outro estágio, anterior, me fez crescer um pouquinho.
Na faculdade eu não consegui prestar atenção na droga de matéria que eu gosto, como estava conseguindo antes, mas é um abalo passageiro e aparentemente amanhã mesmo já estarei bem. Fui pra entrevista, sem nada pra perder dessa vez e realmente acrescentou. Mas saí de lá bufando porque pedem muito mais do que sabem que somos capazes, mas pensei: certas coisas são providenciais, se não fosse o papo de ontem, eu estaria revoltada por perder essa oportunidade; agora, na regra do tanto-faz generalizado, não tô nem mais aí!
Resolvi fazer um percurso preguiçoso ao voltar pra casa e em vez de ir até a estação de trem ou pegar metrô até lá, preferi ir pra um ônibus, onde eu sabia que passaria pelo menos umas 2 adoráveis horas pensando bem em tudo isso. Me deu um sentimento de raiva, muita raiva. Humilhação também. O tempo todo, desde que saí do escritório eu me senti humilhada. Voltei ouvindo música, uma das poucas coisas que aturo a qualquer momento. Peguei o ônibus e num momento tive vontade de descer dali, ir prum lugar distante e gritar muito, mas qualquer pessoa que me conhece sabe que me contenho como poucos idiotas conseguem - o que me faz muito mal. Saca o filme "Tratamento de choque"? Groosfraba.
Então cheguei em casa e resolvi que não direi as coisas que pensei. Refleti e vi que mais uma vez está na hora de dar uma pausa aqui, antes que eu faça o de sempre: falar demais.
Teria mil coisas pra postar, pra dizer como me sinto... but é tanta coisa e não tem lógica. Me calarei por respeito. A mim, a nós, ao sentimento.
Não tenho raiva, foi só uma reação passageira em razão da prova e da tensão que sofri hoje. Quero respeitar o que houve e o que ainda há - a amizade.
Ah. Por que a música? Sei lá. Já disse que estou sem sentido.
Talvez por que hoje eu acordei SEM medo E não chorei. Diferentemente da letra. Não tive pesadelo, é real.
Ademais, nada de posts for a while. Antes eu queria silêncio mesmo, agora eu quero falar muito e sei que não dará certo.
Já deu pra notar que minhas frases estão em quase total desconexão.
Stop it.
Mas essa porra um dia vai mudar"
(música do Charlie Brown Jr, em resposta ao comentário do Tarci)
Letra de "Poema"
Artista: Ney Matogrosso
POEMA
Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo,
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo,
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro,
Desculpa pra um abraço ou um consolo.
Hoje eu acordei com medo mas não chorei,
Nem reclamei abrigo.
Do escuro eu via um infinito sem presente,
Passado ou futuro.
Senti um abraço forte, já não era medo,
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim.
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua,
Que vai ficando no caminho.
Que é escuro e frio mas também bonito,
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás.
(Ney Matogrosso)
(composta por: Cazuza / Frejat)
Infeliz e ironicamente hoje tive que ir a uma entrevista pra uma vaga de estágio. Já que já tinha sido marcada, procurei não fazer a merda maior de faltar. Fui e, com o ocorrido ontem, não havia peso sobre conseguir ou não a vaga. Quase tanto fazia, a não ser eu saber que me acrescentaria maturidade, assim como a tentativa de outro estágio, anterior, me fez crescer um pouquinho.
Na faculdade eu não consegui prestar atenção na droga de matéria que eu gosto, como estava conseguindo antes, mas é um abalo passageiro e aparentemente amanhã mesmo já estarei bem. Fui pra entrevista, sem nada pra perder dessa vez e realmente acrescentou. Mas saí de lá bufando porque pedem muito mais do que sabem que somos capazes, mas pensei: certas coisas são providenciais, se não fosse o papo de ontem, eu estaria revoltada por perder essa oportunidade; agora, na regra do tanto-faz generalizado, não tô nem mais aí!
Resolvi fazer um percurso preguiçoso ao voltar pra casa e em vez de ir até a estação de trem ou pegar metrô até lá, preferi ir pra um ônibus, onde eu sabia que passaria pelo menos umas 2 adoráveis horas pensando bem em tudo isso. Me deu um sentimento de raiva, muita raiva. Humilhação também. O tempo todo, desde que saí do escritório eu me senti humilhada. Voltei ouvindo música, uma das poucas coisas que aturo a qualquer momento. Peguei o ônibus e num momento tive vontade de descer dali, ir prum lugar distante e gritar muito, mas qualquer pessoa que me conhece sabe que me contenho como poucos idiotas conseguem - o que me faz muito mal. Saca o filme "Tratamento de choque"? Groosfraba.
Então cheguei em casa e resolvi que não direi as coisas que pensei. Refleti e vi que mais uma vez está na hora de dar uma pausa aqui, antes que eu faça o de sempre: falar demais.
Teria mil coisas pra postar, pra dizer como me sinto... but é tanta coisa e não tem lógica. Me calarei por respeito. A mim, a nós, ao sentimento.
Não tenho raiva, foi só uma reação passageira em razão da prova e da tensão que sofri hoje. Quero respeitar o que houve e o que ainda há - a amizade.
Ah. Por que a música? Sei lá. Já disse que estou sem sentido.
Talvez por que hoje eu acordei SEM medo E não chorei. Diferentemente da letra. Não tive pesadelo, é real.
Ademais, nada de posts for a while. Antes eu queria silêncio mesmo, agora eu quero falar muito e sei que não dará certo.
Já deu pra notar que minhas frases estão em quase total desconexão.
Stop it.
traduzido por Charlene Farias às 10:35 PM
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