Poesia "Pássaro"
Autora: Cecília Meireles
PÁSSARO
Aquilo que ontem cantava
já não canta.
Morreu de uma flor na boca:
não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade,
tendo asas, fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncio
a desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida
sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
(Cecília Meireles)
Há um ano atrás passarinho batia tanto as asas que acabou depenado. Pássaro burro.
Ainda morre por causa duma flor, se fosse dum espinho. Pássaro burro.
E nem foi desventura mesmo deixar a vida ir embora por causa duma rosa. Pássaro burro.
Loveless mode on.
Quero ver se vou dormir.
Meu pai ainda me ofereceu licor de cacau, vejo eu a ironia se derramar.
E dia 13 é aniversário de 2 anos de namoro do meu irmão e Lígia.
Autora: Cecília Meireles
PÁSSARO
Aquilo que ontem cantava
já não canta.
Morreu de uma flor na boca:
não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade,
tendo asas, fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncio
a desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida
sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
(Cecília Meireles)
Há um ano atrás passarinho batia tanto as asas que acabou depenado. Pássaro burro.
Ainda morre por causa duma flor, se fosse dum espinho. Pássaro burro.
E nem foi desventura mesmo deixar a vida ir embora por causa duma rosa. Pássaro burro.
Loveless mode on.
Quero ver se vou dormir.
Meu pai ainda me ofereceu licor de cacau, vejo eu a ironia se derramar.
E dia 13 é aniversário de 2 anos de namoro do meu irmão e Lígia.
traduzido por Charlene Farias às 11:08 PM
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