Letra de "O avesso dos ponteiros"
Artista: Ana Carolina
Álbum: "Ana Carolina" (1999)
O AVESSO DOS PONTEIROS
Sempre chega a hora da solidão,
Sempre chega a hora de arrumar o armário,
Sempre chega a hora do poeta à plêiade,
Sempre chega a hora em que o camelo tem sede.
O tempo passa e engraxa a gastura do sapato.
Na pressa a gente não nota que a lua muda de formato.
Pessoas passam por mim pra pegar o metrô.
Confundo a vida ser um longa-metragem.
O diretor segue seu destino de cortar as cenas
E o velho vai ficando fraco, esvaziando os frascos,
E já não vai mais ao cinema.
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
Penso quando você partiu, assim, sem olhar pra trás,
Como um navio que vai ao longe e já nem se lembra do cais.
Os carros na minha frente vão indo e eu nunca sei pra onde.
Será que é lá que você se esconde?
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
A idade aponta na falha dos cabelos.
Outro mês aponta na folha do calendário.
As senhoras vão trocando o vestuário.
As meninas viram a página do diário.
O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício.
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio,
Aí começo a pensar que nada tem fim.
Que nada tem fim...
(Ana Carolina)
(composta por: Ana Carolina)
Dói muito ouvir essa porra com o pensamento que estou agora. Mas é por bem. Talvez seja o melhor. Porque sempre chega a hora, tem que chegar.
A diferença é que ninguém está partindo. Bem... talvez eu.
Nem é necessário dizer que amo tanto quando ela canta "o tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício". Se for um erro, os ponteiros mostrarão um dia que valeu a pena.
Artista: Ana Carolina
Álbum: "Ana Carolina" (1999)
O AVESSO DOS PONTEIROS
Sempre chega a hora da solidão,
Sempre chega a hora de arrumar o armário,
Sempre chega a hora do poeta à plêiade,
Sempre chega a hora em que o camelo tem sede.
O tempo passa e engraxa a gastura do sapato.
Na pressa a gente não nota que a lua muda de formato.
Pessoas passam por mim pra pegar o metrô.
Confundo a vida ser um longa-metragem.
O diretor segue seu destino de cortar as cenas
E o velho vai ficando fraco, esvaziando os frascos,
E já não vai mais ao cinema.
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
Penso quando você partiu, assim, sem olhar pra trás,
Como um navio que vai ao longe e já nem se lembra do cais.
Os carros na minha frente vão indo e eu nunca sei pra onde.
Será que é lá que você se esconde?
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
Tudo passa e eu ainda
Ando pensando em você.
A idade aponta na falha dos cabelos.
Outro mês aponta na folha do calendário.
As senhoras vão trocando o vestuário.
As meninas viram a página do diário.
O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício.
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio,
Aí começo a pensar que nada tem fim.
Que nada tem fim...
(Ana Carolina)
(composta por: Ana Carolina)
Dói muito ouvir essa porra com o pensamento que estou agora. Mas é por bem. Talvez seja o melhor. Porque sempre chega a hora, tem que chegar.
A diferença é que ninguém está partindo. Bem... talvez eu.
Nem é necessário dizer que amo tanto quando ela canta "o tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício". Se for um erro, os ponteiros mostrarão um dia que valeu a pena.
traduzido por Charlene Farias às 4:11 PM
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