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[terça-feira, abril 6]

Letra de "Confesso"
Artista: Ana Carolina
Álbum: "Ana Rita Joana Iraceman e Carolina" (2001)

CONFESSO

Confesso, acordei achando tudo indiferente.
Verdade, acabei sentindo cada dia igual.
Quem sabe isso passa, sendo eu tão inconstante,
Quem sabe o amor tenha chegado ao final.

Não vou dizer que tudo é banalidade,
Ainda há surpresas, mas eu sempre quero mais.
É mesmo exagero ou vaidade,
Eu não te dou sossego eu não me deixo em paz.

Não vou pedir a porta aberta, é como olhar pra trás.
Não vou mentir: nem tudo que falei eu sou capaz.
Não vou roubar teu tempo, eu já roubei demais.

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida,
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder,
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída:
Perder o vazio é empobrecer.

Não vou querer ser o dono da verdade.
Também tenho saudade, mas já são quatro e tal.
Talvez eu passe um tempo longe da cidade,
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais.

Não vou pedir a porta aberta, é como olhar pra trás.
Não vou mentir: nem tudo que falei eu sou capaz.
Não vou roubar teu tempo, eu já roubei demais.

Não vou querer ser o dono da verdade.
Também tenho saudade, mas já são quatro e tal.
Talvez eu passe um tempo longe da cidade,
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais.

Não vou pedir a porta aberta, é como olhar pra trás.
Não vou mentir: nem tudo que falei eu sou capaz.
Não vou roubar teu tempo, eu já roubei demais.

(Ana Carolina)
(composta por: Ana Carolina / Totonho Villeroy)




Acordei cedo e coloquei esse CD pra ver no que dava. Às vezes parece que já liguei pisca-pisca do "foda-se", às vezes fico triste pra caralho. Mas geralmente estou no meio termo e acho que se trata de indiferença.
Queria ser indiferente diariamente quanto a esse assunto que já me embraqueceu uns 3 fios de cabelos (mentira, sempre os tive).
Essa música me lembra a pior fase da minha vida, quando eu resolvi passar um tempo longe da Cidade Universitária pra voltar cedo ou nunca mais. Mesmo tendo amado tanto, nunca mais voltei mesmo.
Hoje finalmente entendi o verso "Perder o vazio é empobrecer". E fico muito triste ao ouvir "Não vou roubar teu tempo, eu já roubei demais", tão foda parecer roubo.
Mas falando do presente, fingir que não quero sempre mais me poupa da dor de sentir o desprezo. Preciso dar sossego, preciso me deixar em paz.
Confesso: morro de saudade, mas o orgulho e a frieza do outro lado gelam qualquer sentimento que tente sobreviver.

traduzido por Charlene Farias às 3:44 PM  
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