Letra de "Ninguém = ninguém"
Banda: Engenheiros Hawaii
NINGUÉM = NINGUÉM
Há tantos quadros na parede,
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro.
Há tanta gente pelas ruas,
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra.
(ninguém = ninguém)
Me espanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença.
Há tantos quadros na parede,
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há palavras que nunca são ditas,
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
(ninguém = ninguém)
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais.
Há pouca água e muita sede,
Uma represa, um apartheid,
(a vida seca, os olhos úmidos).
Entre duas pessoas, entre quatro paredes,
Tudo fica claro, ninguém fica indiferente.
(ninguém = ninguém)
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais...
Mas uns mais iguais...
Mas uns mais iguais que os outros.
O que me encanta é que tanta gente
Sinta (se é que sente)
Ou minta (desesperadamente) da mesma forma.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais...
Todos iguais, todos iguais...
Tão desiguais, tão desiguais...
Tão desiguais, tão desiguais...
Todos iguais, todos iguais...
(Engenheiros do Hawaii)
Agora é todo dia. É porrada na lata todo dia.
Fui dormir "cedo", mas acordei no meio da noite pensando em terminar de vez esse trabalho antes de ir pra faculdade.
Levantei, abri meu MSN pra ver se tinha alguém online. Que erro.
Vai ser pedra após pedra, até a história saturar. E a história não vai saturar. Porque ninguém tá afim de mostrar quem realmente é. Tem gente demais jogando pedra com um histórico escondido que condena.
Depois, eu sou a falsa. As pessoas brincam com as vidas umas das outras, literalmente, e eu que tô errada.
Pensei bastante no que eu fiz e cheguei à conclusão de o que fiz instintivamente não foi um ato de falsidade. Pode não ter sido o certo, mas a falsidade da história não está comigo.
E depois dum chat esclarecedor, pareceu até cena de filme: "Charlene, não me odeie... eu tô na casa de X, ele(a) tá lendo tudo".
Surpresa? Claro que não. Eu já sabia que tudo que eu dissesse ia cair no ouvido de X mesmo. Tudo que falei era pra chegar a X. Só chegou duma forma mais rápida do que eu esperava. Em tempo real. Ou falso, né?
Mas, na boa, não sei sob que condições farei esse trabalho de amanhã. Só quero ver se X vai aparecer na minha sala fazendo O barraco que esperei na terça-feira.
Sempre acho que as culpas pelas coisas são minhas. Nesse trabalho mesmo, eu carreguei toda a culpa até terça-feira, quando cheguei lá e quis dividir o trabalho, ninguém deu muito ouvido.
Sou errada pra caralho, além disso sou super otária. Geralmente sofro por problemas que não estão comigo, estão com outros. Mas ninguém = ninguém. Há os que querem apedrejar, sabendo que estão errados.
Me emputeci com essa história desde o momento que fiquei sabendo que ontem faltei a faculdade, passando mal, e X me procurou pra me xingar. Se começarem a encher muito meu saco me chamando de única culpada, vou disparar "minha metralhadora cheia de mágoas".
"Há tantos quadros na parede,
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
(...)
Me espanta que tanta gente minta
(DESCARADAMENTE) a mesma mentira"
A mesma imensa mentira.
Banda: Engenheiros Hawaii
NINGUÉM = NINGUÉM
Há tantos quadros na parede,
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro.
Há tanta gente pelas ruas,
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra.
(ninguém = ninguém)
Me espanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença.
Há tantos quadros na parede,
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há palavras que nunca são ditas,
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
(ninguém = ninguém)
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais.
Há pouca água e muita sede,
Uma represa, um apartheid,
(a vida seca, os olhos úmidos).
Entre duas pessoas, entre quatro paredes,
Tudo fica claro, ninguém fica indiferente.
(ninguém = ninguém)
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais...
Mas uns mais iguais...
Mas uns mais iguais que os outros.
O que me encanta é que tanta gente
Sinta (se é que sente)
Ou minta (desesperadamente) da mesma forma.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais,
Mas uns mais iguais que os outros.
Todos iguais, todos iguais...
Todos iguais, todos iguais...
Tão desiguais, tão desiguais...
Tão desiguais, tão desiguais...
Todos iguais, todos iguais...
(Engenheiros do Hawaii)
Agora é todo dia. É porrada na lata todo dia.
Fui dormir "cedo", mas acordei no meio da noite pensando em terminar de vez esse trabalho antes de ir pra faculdade.
Levantei, abri meu MSN pra ver se tinha alguém online. Que erro.
Vai ser pedra após pedra, até a história saturar. E a história não vai saturar. Porque ninguém tá afim de mostrar quem realmente é. Tem gente demais jogando pedra com um histórico escondido que condena.
Depois, eu sou a falsa. As pessoas brincam com as vidas umas das outras, literalmente, e eu que tô errada.
Pensei bastante no que eu fiz e cheguei à conclusão de o que fiz instintivamente não foi um ato de falsidade. Pode não ter sido o certo, mas a falsidade da história não está comigo.
E depois dum chat esclarecedor, pareceu até cena de filme: "Charlene, não me odeie... eu tô na casa de X, ele(a) tá lendo tudo".
Surpresa? Claro que não. Eu já sabia que tudo que eu dissesse ia cair no ouvido de X mesmo. Tudo que falei era pra chegar a X. Só chegou duma forma mais rápida do que eu esperava. Em tempo real. Ou falso, né?
Mas, na boa, não sei sob que condições farei esse trabalho de amanhã. Só quero ver se X vai aparecer na minha sala fazendo O barraco que esperei na terça-feira.
Sempre acho que as culpas pelas coisas são minhas. Nesse trabalho mesmo, eu carreguei toda a culpa até terça-feira, quando cheguei lá e quis dividir o trabalho, ninguém deu muito ouvido.
Sou errada pra caralho, além disso sou super otária. Geralmente sofro por problemas que não estão comigo, estão com outros. Mas ninguém = ninguém. Há os que querem apedrejar, sabendo que estão errados.
Me emputeci com essa história desde o momento que fiquei sabendo que ontem faltei a faculdade, passando mal, e X me procurou pra me xingar. Se começarem a encher muito meu saco me chamando de única culpada, vou disparar "minha metralhadora cheia de mágoas".
"Há tantos quadros na parede,
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
(...)
Me espanta que tanta gente minta
(DESCARADAMENTE) a mesma mentira"
A mesma imensa mentira.
traduzido por Charlene Farias às 3:47 AM
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