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[quarta-feira, janeiro 19]

Tradução de "Our lives"
Letra de "Our lives" / "Our lives" Lyrics
Banda: The Calling

NOSSAS VIDAS
(our lives)


O amor existe nessa noite?
Quando todos estão sonhando
Com uma vida melhor...

Nesse mundo
Dividido pelo medo,
Temos que acreditar que
Existe uma razão pra estarmos aqui.
Sim, há uma razão pra estarmos aqui.

Oh, yeah...
Pois esses são os dias que valem a pena viver,
Esses são os anos que nos foram dados
E esses são os momentos,
Esses são os tempos,
Vamos fazer o melhor das nossas vidas.

Veja a verdade por todos os cantos,
Nossa fé pode ser destruída
E nossas mãos podem ser separadas.

Mas abramos nossos corações e preenchamos o vazio
Com nada que nos faça parar.
Não vale a pena o risco?
Não vale a pena o risco?

Yeah...
Pois esses são os dias que valem a pena viver,
Esses são os anos que nos foram dados
E esses são os momentos,
Esses são os tempos,
Vamos fazer o melhor das nossas vidas.

Mesmo que a esperança fosse destroçada,
Sei que não importaria,
Pois esses são os momentos,
Esses são os tempos,
Vamos fazer o melhor das nossas vidas.

Não podemos prosseguir
Pensando que está errado
Falar o que pensamos,
Tenho que pôr pra fora o que tenho dentro

O amor existe nessa noite?
Quando todos estão sonhando,
Mas podemos fazer certo?
Yeah, mas podemos fazer certo?

Pois esses são os dias que valem a pena viver,
Esses são os anos que nos foram dados
E esses são os momentos,
Esses são os tempos,
Vamos fazer o melhor das nossas vidas.

Mesmo que a esperança fosse destroçada,
Sei que não importaria,
Pois esses são os momentos,
Esses são os tempos,
Vamos fazer o melhor das nossas vidas.

(The Calling)



OUR LIVES

Is it love tonight?
When everyone's dreaming
Of a better life
In this world
Divided by fear,
We've gotta believe that
There's a reason we're here.
Yeah, there's a reason we're here.

Oh, yeah...
'Cause these are the days worth livin',
These are the years we're given
And these are the moments,
These are the times,
Let's make the best out of our lives.

See the truth all around,
Our faith can be broken
And our hands can be bound.
But open our hearts and fill up the emptyness
With nothing to stop us.
Is it not worth the risk?
Is it not worth the risk?

Yeah...
'Cause these are the days worth livin',
These are the years we're given
And these are the moments,
These are the times,
Let's make the best out of our lives.

Even if hope was shattered,
I know it wouldn't matter,
'Cause these are the moments,
These are the times,
Let's make the best out of our lives.

We can't go wrong
Thinking it's wrong
To speak our minds,
I've gotta let out what's inside.

Is it love tonight?
When everyone's dreaming,
But can we get it right?
Yeah but can we get it right?

'Cause these are the days worth livin',
These are the years we're given
And these are the moments,
These are the times,
Let's make the best out of our lives.

Even if hope was shattered,
I know it wouldn't matter,
'Cause these are the moments,
These are the times,
Let's make the best out of our lives.

(The Calling)




13/01
Quinta-feira passada, dia 13, acordei pra mudar meu destino mais uma vez.
Acordei às 6h pra viagem que me aguardava há tempos. Mas foi feita no momento certo e nem eu tinha idéia disso.
Nunca me senti tão segura e calma pra fazer uma viagem como essa. Durante as quase 6h de viagem, pensei que era a primeira vez que eu viajava com tanta serenidade. Ansiosa sim pra conhecer alguns dos amigos com quem converso todos os dias através dessa tela, mas uma ansiosidade calma, por mais estranho que soe. Só sentindo.
Cheguei na rodoviária e a Fernanda me avistou antes de eu vê-la. Quanta emoção ao vê-la pela primeira vez. Depois de mais de 3 anos, estava na minha frente a pessoa que tanto me fez rir e chorar, com quem divido confissões, medos, momentos, mesmo apenas por palavras. Demos um abração e em seguida tivemos que enfrentar metrô, busão e trem com minha enorme mala que foi zoada o resto dos dias. Dividimos além de alegrias e piadinhas, o peso daquela bolsona cheia de trecos.
Chegamos na casa dela, fui "recebida" pela Tita e a mãe da Fer. A Tita é a cadelinha medrosa, que eu entendo bem. Ela não quis saber de amizade comigo durante todos os dias que fiquei, mas compreendo o medo dela, também sou assim muitas vezes. A mãe da Fer é toda fofa, essa menina teve a quem puxar. Toda preocupada com a "Kandy" aqui. Hehehe. Eu sei que certamente a desapontei em alguns aspectos (sempre faço isso), mas adorei passar esses dias lá e tê-la como "mamis" por uns dias. =)
Fomos andar por aí. Conheci o bendito açougue e a janela em cima dele. A porta ao lado dele. Só não conheci a criatura que habita o andar em cima dele. O mistério persiste. Conheci o Fanny (leia-se "faní"). Conheci um pouco mais da vida da Fer. Tocamos violão... bem, ela tocou... I'm a denial, só cantei. Vimos DVD, conversamos até o sono vencê-la e ela ir pro quarto dormir.


14/01
Acordamos cedo nos preparando pra ir no apartamento da Mah, a irmã do Tarcisio. Finalmente eu ia conhecer o doido!!! Depois de tantas e tantas gargalhadas, de inspirar contos, de gravar músicas, compartilhar outras tantas, eu ia conhecer aquele que foi um dos meus suportes no ano que passou.
Dois ônibus pra chegar lá, parecia que tudo tava dando errado. Busão que não saía da rodoviária, trânsito, atrasos, mas chegamos. Logo que subimos, ele já estava do lado de fora do elevador nos aguardando. Eu o abracei e como ele é alto! Hehehe. Mas isso eu esperava. Ele é tão lindo e fofo. Entramos no apartamento e encontro a Mah com os braços presos! Que que foi aquilo! Hahahahaha... conheci outras pessoinhas doidas mas só lembro do nome do Renato, que é fofo, gostoso, lindo e tudo mais (Fernanda que o diga, néan?). Ficamos um tempo. Fernanda começou a se emputecer por causa da programação do dia seguinte. Hahahahaha... ah, nesse dia, também, descobri que ela é uma chaminé ambulante! Huahuahuahuahuahuahua... (me bata!)
Dia cheio de surpresas. A mais agradável de todas pareceu coisa de filme. Até agora mal posso acreditar em tamanha coincidência.
Adorei esse dia, foi o mais engraçado de todos.


15/01
Que situação!
Foi O dia.
Íamos conhecer uma amiga que conheço há 6 anos, aqui da net também. Acordamos cedo pra comprar coisas pra mãe da Fer no mercado, depois saímos em busca do nosso rumo: almoçar no restaurante dos pais da Helen. Antes conheci o Plaza Bum, o shopping de Osasco famoso por ter tido aquela explosão na praça de alimentação. Que shopping estranho. Por Alanis!!!
Então fomos enfrentar nossa mais de 1 hora e meia de busão até chegar ao restaurante. Chegando lá, conheci a Helen e o Roy. Almoçamos e fomos prum shopping que tinha tanto japa! Tá, antes de chegar ao shopping, andamos meia hora até o metrô, Fernanda que o diga! Hahahaha. A própria via crucis pra ela. Hahahaha... pena dela nesse dia. E depois, pena de mim... hahaha... mas esse é um detalhe que deve ser omitido. Encontramos outros amigos da Helen e do Roy, mais japa. E fomos escolher o filme... depois de muita indecisão, ficamos com "Meu tio matou um cara". Aliás, eu adorei esse filme. Uma ironia ver um filme desses naquela situação. Que situação!
Quando o filme terminou, já tava na hora das crianças voltarem pra casa (crianças: eu e Fer). Na entrada do cine, 1 sinal. Dentro do cine, outro. Na saída mais 1. No metrô no qual voltamos pra casa, o último e mais importante deles. E eu fui tão idiota. Também, eu tava tão mal por causa dumas coisas que aconteceram durante o encontro.
Ao chegarmos em casa, eu tinha mais 1 dia pra combinar de sair com o Luciano (Galford) e cometi o erro (?) de grudar na net logo que cheguei. Por um lado, foi ruim. Por outro, eu tive a maior surpresa dos últimos tempos. Jamais imaginei que leria o que li, daquele jeito. Enrolado, diga-se, mas verdadeiro.
Que situação! No dia seguinte estava prevista uma chuvona e eu não podia ir pra longe de Osasco. Marquei encontro com o Luciano no shopping que fica na divisa de Osasco e São Paulo.
Noite estranha. Dia estranho. Cabeça desnorteada. Mal conseguia tomar banho porque o chão parecia ter sumido. Tentei uma conversar antes de dormir. Mas não deu certo.


16/01
O último dia inteiro que eu teria em SP. Isso é tão dolorido. É tão difícil ir pra um lugar assim pra encontrar seus amigos. As coisas passam tão depressa, muita coisa dá errado, embora muitas outras aconteçam inesperadamente bem.
Senti uma certa distância pesando numa ocasião, tentei um diálogo, mas nada. Ok.
Então... encontro no shopping Continental. Depois de 1 ano revejo Luciano. Dessa vez mais leves, menos tímidos, mais amigos e cheios de saudades um do outro. Tá. Isso não foi só entre nós. Hahahaha. Mas omite essa informação também.
Luciano foi comprado com sundae. Gente esperta (?). Diz ele que o motivo do sundae foi esfriar o fogo. Vai saber...
Indecisão mais uma vez na hora de escolher o filme. Eu me recuso a ver Bob Esponja, aquele porífero imbecil. Ainda mais que agora aquele ser amarelo me lembrará sempre uma pessoa... então tinha filme bom passando só a altas horas e as crianças precisavam voltar cedo. Escolhemos "Os íncriveis" que o Luciano disse que já tinha visto, mas foi o que restou. O filme é legalzinho, gostei mais do meio até o fim... o começo é bem entediante... mas a companhia era o pretexto.
Depois que saímos do cine, fomos pro teRRRminal e tiramos umas fotos. Lá sentamos e conversamos de 18:30h até 20:30h!!!
Voltei correndo e cheguei "em casa" pra arrumar a mala pra partir no dia seguinte. Buá.
Mais uma vez tentei um diálogo e não fui bem sucedida. Aliás, tentei vários. Maaasss...
Consciência limpa de que cumpri o que eu disse que faria há posts atrás: "ascolta il tuo cuore".
Adoro tanto a companhia do Galford. É tão bom estar com ele. E eu só fui embora daquela rodoviária porque era necessário. Vontade de ficar ali. Vontade de ficar em SP, de morar e poder ver todas essas pessoas quando eu quisesse.


17/01
Última manhã em SP.
Acordei cedíssimo. Tomei banho, me arrumei. Saudade já apertando. Vontade de dizer umas coisas, mas calei tudo pela falta de tempo, oportunidade.

Certeza de que em todos os momentos eu fui eu mesma. Coloquei a sinceridade na frente de tudo.
Muitos pensaram que eu iria pra SP abalar estruturas. Alguns muito dos imbecis talvez tenham pensado que fui em busca vingança ou pra dar um tapa na cara, ou qualquer coisa do tipo.
Fui porque ano passado eu voltaria em breve e não o fiz pelas circunstâncias. Fui porque amo meus amigos que moram lá e quando surgiu uma oportunidade serena e certa de viajar, eu não poderia deixá-la escapar. Fui porque adoro a Fer e ela me propôs irrecusavelmente que eu me albergasse (hahahahahaha!) na casa dela.
Da outra vez não conheci essa "amiga mía" por razões que hoje nos fazem rir. Já fizeram chorar. Muito.
Fui com o coração limpo, com a cabeça tranqüila, com uma esperança pequena mas viva e pulsante. Também tinha na bagagem o medo de voltar vazia. Sem contar com o medo de magoar alguns sentimentos.

Conversas serviram pra esclarecer partes obscuras da história que vivi. Foram o cadeado pra trancar o baú dessas recordações num canto escuro da minha vida. Canto escuro esse que agora é muito pequeno ao encontrar uma Luz que espanta muitas trevas que existiam aqui dentro.
Fui eu mesma em todos os meus sentimentos. Sejam de amizade, sejam de amor, sejam até mesmo de desconcerto e idiotice. Não usei o sentimento de ninguém. Não brinquei com ninguém. Eu tinha uma certeza dentro de mim que não tinha provas ainda. Mas comprovei.
Uma coisa eu me orgulhei de entender estando em SP: eu tenho caráter. Aquilo que falta a tantos que me apedrejam.
Saí de lá sem fazer números, sem escrever mais um nomezinho pra minha lista. Sem ter uma história pra esfregar na cara de alguém pelo prazer de sacanear.
Eu saí de lá com um imenso carinho por muitos e com um grande amor. Fui em rumo àquela rodoviária do Tietê pra ter a última das mais belas surpresas que essa viagem me deu.
Entrei no ônibus cheia de saudade mas sem a mínima vontade de chorar. De tristeza ou alegria. Porque tem uma paz aqui dentro. Eu me reencontrei. Eu encontrei o que precisava.
Revi meus amigos e estou grata por tudo que fizeram por mim.


Essa música é especialmente pra Fernanda.
Sei que essa ela não vai dizer que odeia. Foi uma das músicas que cantamos e acho que tem tudo a ver com os momentos que passei em SP.
Ando vivendo os melhores momentos da minha vida. Espero que as pessoas que fizeram parte desse meu fim de semana tenham sentido a felicidade que senti por estar ao lado delas.

Fer, minha beezíssima, te agradeço por tudo.
Já te agradeci mil vezes, mas é que agradecimentos por palavras jamais serão capazes de retribuir o bem que você me fez. De retribuir o carinho, a amizade, a ótima companhia, as conversas, as gargalhadas, as situações. E que situações!
Desculpa por qualquer coisa. Eu senti que algumas coisas que fiz te magoaram, tentei conversar mas você é muito mais bicuda que eu! Sei que já conversamos sobre tudo e parece ter se acertado, mas entenda que tudo que fiz foi de coração. Não sei mentir pros outros quando meu "motivo" brilha nos meus olhos. Precisei fazer o que fiz, espero que você entenda.
Somos grandes amigas e talvez sempre seremos. Porque passamos por cima de tudo que aconteceu ano passado como poucas pessoas passam.
Kandy te ama, va-k.
E quando quiser vir pra cá. ¡Estoy aquí! Venha putariar em Mesquita!!!
=DDDDDDDDDDDDDDDDDD


Esses foram os momentos. Esses foram os tempos. E sei que fizemos o melhor deles.

traduzido por Charlene Farias às 5:06 PM  
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