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[sábado, julho 10]

Letra de "Lua de São Jorge"
Artista: Caetano Veloso

LUA DE SÃO JORGE

Lua de São Jorge,
Lua deslumbrante,
Azul verdejante,
Cauda de pavão.
Lua de São Jorge
Cheia, branca, inteira.
Ó minha bandeira
Solta na amplidão.

Lua de São Jorge,
Lua brasileira,
Lua do meu coração.

Lua de São Jorge,
Lua deslumbrante
Azul verdejante,
Cauda de pavão.
Lua de São Jorge,
Cheia, branca, inteira.
Ó minha bandeira
Solta na amplidão

Lua de São Jorge,
Lua brasileira,
Lua do meu coração.

Lua de São Jorge,
Lua maravilha
Mãe, irmã e filha de todo esplendor
Lua de São Jorge
Brilha nos altares,
Brilha nos lugares
Onde estou e vou
Lua de São Jorge
Brilha sobre os mares,
Brilha sobre o meu amor

Lua de São Jorge,
Lua soberana,
Nobre porcelana
Sobre a seda azul.
Lua de São Jorge,
Lua da alegria,
Não se vê um dia
Claro como tu
Lua de São Jorge
Serás minha guia
No Brasil de Norte a Sul.

(Caetano Veloso)




Então a palhaça aqui tá pronta pra mais um ano de quadrilha. Vamos falar da história "quadrilhesca" de minha vida.
Quando eu tinha uns 8 anos, acho, passava as noites sentada no portão da minha casa acompanhando os ensaios da quadrilha de jovens e adultos daqui da minha rua. Eu já era toda tímida, mas por algum motivo estranho eu queria participar daquilo e decorava todos os passos. Minha mãe pediu pra vizinha (irmão de um ex-namorado meu) que organizava a quadrilha pra que eu entrasse, mas não rolou. Virei uma criança frustrada e a partir dali bloqueei essa coisa toda. Que drama... ¬¬
No colégio quando tinha esse tipo de festa, eu podia participar, mas não tinha vontade. A vontade só batia no momento em que a quadrilha entrava e todos se divertiam. Ali eu queria fazer parte, mas nem.
Só que ano retrasado eu tive toda aquela conhecida crise e tentei me matar e blá blá blá. Fui parar na igreja por causa da fé da minha mãe, claro. E lá tem um Grupo Jovem que organiza quadrilhas (ou sapatrilha, como preferiam chamar) todos os anos. Numa crise de porralôka após tomar várias injeções contra a depressão, fui eu participar. Só que é geralmente mulher de homem, homem de mulher. Ou sexos iguais como par.
Esse ano eu fui cafetão e uma colega, Carol, de prostituta. Foi uma das melhores coisas que resolvi fazer na vida. A quadrilha fez um sucesso do caralho. Cada par tinha, vamos dizer, um "tema". Roqueiros, prostituta e cafetão, fazendeiros, dorminhocos, hippies, etc. E cada um tinha sua música. Teve um momento em que tocava a música do par e ele ia pro meio da roda se apresentar. A minha foi uma do Gabriel que diz "E vai rodando a bolsinha... e vai vendendo o corpinho".
Ano passado participei também em cima da hora. Cheguei duma excursão de Petrópolis e disseram "Charlene, você vai dançar! Não precisa de ensaio! Ninguém ensaiou!" e assim foi com geral. Foi maneiro também.
Essa ano, como sempre, fui chamada pra dançar (só apareço na igreja pra isso) e o tema é profissões. As meninas estavam sem noivo e chamaram a anta aqui pra ser o coitado. Só que não sou transexual e a fiz entenderem isso (acho). Até porque a noiva é uma menina mesmo e não estou muito a fim de um casamento homossexual também.
Por isso, resolvi conter meus desejos sexuais esse ano e ir comportadamente caracterizada de advogada. Que menina séria sou eu. Assexuada como me tornei.
Fora isso, estou estudando igual uma corna pra Constitucional e quem sabe ir vestida de professora Ana Paula não me faça algum bem à auto-estima.
E a música acho que deu pra entender. Ou vou ter que desenhar?

traduzido por Charlene Farias às 8:48 PM  
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