Letra de "Tempastade"
Artista: Zélia Duncan
Álbum: "Zélia Duncan" (1994)
TEMPESTADE
A tempestade me assusta
Como sua ausência.
Você, raio humano,
Despencou na minha cabeça
E desde então
Grita esse trovão
No meu peito.
A chuva lá fora chove de fato,
Enquanto sua ausência
Inunda meu quarto.
E transborda na cama,
Agora eu entendo:
Meus sonhos
São outros.
Enquanto não durmo,
Enquanto te espero
E chove no mundo,
Eu não me acostumo
Com a falta de rumo
Brasileiro
E esse tom de desespero
Que atingiu o nosso amor.
Penso no homem que dorme
Nas ruas do Rio
E agora flutua
Nos rios da rua.
E os barracos
Na beira do abismo
Deslizam no cinismo
Da Vieira Souto.
Meus sonhos
São outros.
Enquanto não durmo,
Enquanto te espero
E chove no mundo,
Eu não me acostumo
Com a falta de rumo
Brasileiro.
Esse tom de desespero
Que atingiu o nos atingiu.
Enquanto não durmo,
Enquanto te espero
E chove no mundo,
Eu não me acostumo
Com a falta de rumo
Brasileiro.
Esse tom de desespero
Que atingiu o nosso amor.
Meus sonhos
São outros.
Por dentro dos túneis,
No fundo do poço.
Ninguém fica imune
Crescendo no esgoto.
E nosso amor
Sem risco e sem glória
Se escora na História
Do país do desgosto.
Meus sonhos
São outros.
Meus sonhos
São outros.
(Zélia Duncan)
(composta por: Zélia Duncan / Cristian Oyens)
Ouvia essa música e não fazia o menor sentido, não me agradava. Mas aí no show eu comecei a curtir um pouco.
Hoje estava saindo de casa e começou a tocar, eu prestei atenção na letra e achei que tem tudo a ver. Porque antes eu era assim, meus sonhos eram outros. Não podem ter deixado de ser, eu sei que no fundo, meus sonhos são outros. São muito maiores dos que o de agora, são muito maiores do que o mundo reduzido no qual e pelo qual estou vivendo.
Estou vivendo de uma forma, como me disse a Luciana uma vez, egoísta. Meus sonhos sempre foram outros.
Artista: Zélia Duncan
Álbum: "Zélia Duncan" (1994)
TEMPESTADE
A tempestade me assusta
Como sua ausência.
Você, raio humano,
Despencou na minha cabeça
E desde então
Grita esse trovão
No meu peito.
A chuva lá fora chove de fato,
Enquanto sua ausência
Inunda meu quarto.
E transborda na cama,
Agora eu entendo:
Meus sonhos
São outros.
Enquanto não durmo,
Enquanto te espero
E chove no mundo,
Eu não me acostumo
Com a falta de rumo
Brasileiro
E esse tom de desespero
Que atingiu o nosso amor.
Penso no homem que dorme
Nas ruas do Rio
E agora flutua
Nos rios da rua.
E os barracos
Na beira do abismo
Deslizam no cinismo
Da Vieira Souto.
Meus sonhos
São outros.
Enquanto não durmo,
Enquanto te espero
E chove no mundo,
Eu não me acostumo
Com a falta de rumo
Brasileiro.
Esse tom de desespero
Que atingiu o nos atingiu.
Enquanto não durmo,
Enquanto te espero
E chove no mundo,
Eu não me acostumo
Com a falta de rumo
Brasileiro.
Esse tom de desespero
Que atingiu o nosso amor.
Meus sonhos
São outros.
Por dentro dos túneis,
No fundo do poço.
Ninguém fica imune
Crescendo no esgoto.
E nosso amor
Sem risco e sem glória
Se escora na História
Do país do desgosto.
Meus sonhos
São outros.
Meus sonhos
São outros.
(Zélia Duncan)
(composta por: Zélia Duncan / Cristian Oyens)
Ouvia essa música e não fazia o menor sentido, não me agradava. Mas aí no show eu comecei a curtir um pouco.
Hoje estava saindo de casa e começou a tocar, eu prestei atenção na letra e achei que tem tudo a ver. Porque antes eu era assim, meus sonhos eram outros. Não podem ter deixado de ser, eu sei que no fundo, meus sonhos são outros. São muito maiores dos que o de agora, são muito maiores do que o mundo reduzido no qual e pelo qual estou vivendo.
Estou vivendo de uma forma, como me disse a Luciana uma vez, egoísta. Meus sonhos sempre foram outros.
traduzido por Charlene Farias às 7:45 PM
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