Poesia de "Nós dois"
Autora: Charlene Farias
NÓS DOIS
Ele acorda ao meio dia a já se preparar,
Ela ainda dorme com medo de acordar.
Ele atende a ligação de quem o ama,
Ela se levanta e de tudo reclama.
Ela volta pra cama desejando sumir,
Ele almoça já pronto pra sair.
Ela só quer que a luz do dia acabe,
Ele faz o que mais gosta à tarde.
Encontra amigos, fica ao lado da namorada,
Se diverte, toca violão, ouve CDs.
Enquanto ela do cansaço se cansa e levanta,
Mas esquece a vida e liga o PC.
Todo dia caminhos distintos aparentemente,
Dentro carregam algumas angústias iguais.
Ela sofre porque se sente carente
E ele hoje acredita estar só demais.
Vivem juntos, passam por momento parecido,
Sentimentos de um parentesco talvez perdido.
Ele com essa "estranha" não se abrirá, não,
Ela senta e escreve uma poesia pro seu irmão.
(Charlene Farias)
Ontem fui ao curso de Francês, foi melhorzinho que o primeiro dia. Aliás, eu nem escrevi aqui que o curso tinha começado, tamanha a minha confusão. Cheguei em casa e sentei em frente ao PC, coloquei algo no flog e não tinha mais nada pra fazer aqui.
Olhei pro DVD da deusa sorrindo pra mim e resolvi fazer terapia com ela, começando pelo "Jagged little pill". Chorei ouvindo "Hand in my pocket"!!! A situação então tá mais que drástica pra chorar ouvindo isso! Nunca me aconteceu, nunca tive nenhum grande sentimento por essa música. Me surpreendi!
Mas meu momento mágico de reflexão alanística foi quebrado quando meu irmão quase me cegou acendendo a luz do quarto e logo depois vem meu pai dizer "Vai dar Bullock!", pergunto qual filme dela e ele só me responde "Bullock". Pra completar, minha mãe vai dormir, então tenho que abaixar o som.
Vim pro PC, essa merda. Coloquei várias músicas, apaguei a luz e fiquei pastando. Bostando. Chorando. Sei lá. Cansei do momento dorzinha "ai me tira daqui" e fui ler blogs. Dei de cara com isso e fiquei comovida. E pior.
Portanto, resolvi que esse era o momento de tentar colocar algo pra fora em verso, mas eu nunca consigo fazer isso direito. Então saíram esses que tão aí em cima. Eu até gostei porque ficou menos ruim do que as bostas que sempre escrevo, mas da mesma maneira ainda é super amadora e pobre. E "só vai entender", quem souber do que meu irmão falou lá no blog dele.
Eu só queria passar uma mensagem por mim mesma, porque faço isso através de letras. Letras dos outros por não ter competência pra escrever as minhas. E eu sempre fui péssima pra títulos, complicado pra mim definir o que quero dizer em 3 palavras. Note que nem meus posts têm título.
E é isso.
E sobre apagar o passado. Nananinão. Eu só "apaguei" os posts anteriores por causa do recado, pra algumas pessoas não passarem sem perceber o que resolvi. Tem gente que não usa ICQ e pra deixar recado offline no MSN é só por email. Os posts continuam, até porque ando recebendo emails pedindo traduções e esse foi o objetivo primeiro desse blog. Gosto de tentar ajudar as pessoas a entenderem o que uma música quer dizer.
Porque pra mim, infelizmente, as palavras escritas dizem quase tudo que não consigo falar pessoalmente.
Autora: Charlene Farias
NÓS DOIS
Ele acorda ao meio dia a já se preparar,
Ela ainda dorme com medo de acordar.
Ele atende a ligação de quem o ama,
Ela se levanta e de tudo reclama.
Ela volta pra cama desejando sumir,
Ele almoça já pronto pra sair.
Ela só quer que a luz do dia acabe,
Ele faz o que mais gosta à tarde.
Encontra amigos, fica ao lado da namorada,
Se diverte, toca violão, ouve CDs.
Enquanto ela do cansaço se cansa e levanta,
Mas esquece a vida e liga o PC.
Todo dia caminhos distintos aparentemente,
Dentro carregam algumas angústias iguais.
Ela sofre porque se sente carente
E ele hoje acredita estar só demais.
Vivem juntos, passam por momento parecido,
Sentimentos de um parentesco talvez perdido.
Ele com essa "estranha" não se abrirá, não,
Ela senta e escreve uma poesia pro seu irmão.
(Charlene Farias)
Ontem fui ao curso de Francês, foi melhorzinho que o primeiro dia. Aliás, eu nem escrevi aqui que o curso tinha começado, tamanha a minha confusão. Cheguei em casa e sentei em frente ao PC, coloquei algo no flog e não tinha mais nada pra fazer aqui.
Olhei pro DVD da deusa sorrindo pra mim e resolvi fazer terapia com ela, começando pelo "Jagged little pill". Chorei ouvindo "Hand in my pocket"!!! A situação então tá mais que drástica pra chorar ouvindo isso! Nunca me aconteceu, nunca tive nenhum grande sentimento por essa música. Me surpreendi!
Mas meu momento mágico de reflexão alanística foi quebrado quando meu irmão quase me cegou acendendo a luz do quarto e logo depois vem meu pai dizer "Vai dar Bullock!", pergunto qual filme dela e ele só me responde "Bullock". Pra completar, minha mãe vai dormir, então tenho que abaixar o som.
Vim pro PC, essa merda. Coloquei várias músicas, apaguei a luz e fiquei pastando. Bostando. Chorando. Sei lá. Cansei do momento dorzinha "ai me tira daqui" e fui ler blogs. Dei de cara com isso e fiquei comovida. E pior.
Portanto, resolvi que esse era o momento de tentar colocar algo pra fora em verso, mas eu nunca consigo fazer isso direito. Então saíram esses que tão aí em cima. Eu até gostei porque ficou menos ruim do que as bostas que sempre escrevo, mas da mesma maneira ainda é super amadora e pobre. E "só vai entender", quem souber do que meu irmão falou lá no blog dele.
Eu só queria passar uma mensagem por mim mesma, porque faço isso através de letras. Letras dos outros por não ter competência pra escrever as minhas. E eu sempre fui péssima pra títulos, complicado pra mim definir o que quero dizer em 3 palavras. Note que nem meus posts têm título.
E é isso.
E sobre apagar o passado. Nananinão. Eu só "apaguei" os posts anteriores por causa do recado, pra algumas pessoas não passarem sem perceber o que resolvi. Tem gente que não usa ICQ e pra deixar recado offline no MSN é só por email. Os posts continuam, até porque ando recebendo emails pedindo traduções e esse foi o objetivo primeiro desse blog. Gosto de tentar ajudar as pessoas a entenderem o que uma música quer dizer.
Porque pra mim, infelizmente, as palavras escritas dizem quase tudo que não consigo falar pessoalmente.
traduzido por Charlene Farias às 3:33 AM
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