- traduções -

mande-me um email
pedindo uma tradução



- sobre -

[ sobre o blog ]

[ sobre mim ]



- posts anteriores -

11/01/2003 - 12/01/2003 12/01/2003 - 01/01/2004 01/01/2004 - 02/01/2004 02/01/2004 - 03/01/2004 03/01/2004 - 04/01/2004 04/01/2004 - 05/01/2004 05/01/2004 - 06/01/2004 06/01/2004 - 07/01/2004 07/01/2004 - 08/01/2004 08/01/2004 - 09/01/2004 09/01/2004 - 10/01/2004 10/01/2004 - 11/01/2004 11/01/2004 - 12/01/2004 12/01/2004 - 01/01/2005 01/01/2005 - 02/01/2005 02/01/2005 - 03/01/2005 03/01/2005 - 04/01/2005 04/01/2005 - 05/01/2005 05/01/2005 - 06/01/2005 06/01/2005 - 07/01/2005 07/01/2005 - 08/01/2005 08/01/2005 - 09/01/2005 09/01/2005 - 10/01/2005 10/01/2005 - 11/01/2005 12/01/2005 - 01/01/2006


- contato -

email

orkut

















template by: Charlene Farias


[segunda-feira, setembro 6]

Tradução de "Recuerdos"
Letra de "Recuerdos" / "Recuerdos" Lyrics
Artista: Eros Ramazzotti
Álbum: "Todo historias" (1993)

LEMBRANÇAS
(recuerdos)


Ver de novo essa rua
E esse muro cinza onde
Me sentava pra ver passar o tempo.
E buscarei minhas lembranças,
Algo que não sei, mas talvez,
É um momento que perdi.

Vou encontrando
Essas palavras
Que eu não soube dizer a você.

Ver de novo a montanha
No meu caminhar e o doce verde
Da erva do caminho.
E parar pra perguntar
A esse vendaval que há em mim,
Que como o sol se põe e sai.

Vou descobrindo
Esses temores
Que nunca soube de que.
Vou construindo
Mil ilusões
Partindo sempre de você.

E se vão pequenas grandes histórias
Para depois voltar quem sabe por que,
Calafrios de umas lúcidas lembranças
Do nosso ontem, de um grande ontem...

É voar até as estrelas
E me sentar em uma delas,
É seguir o rastro do seu sinal.

Vou descobrindo
Velhos temores
Que nunca soube de que.
Vou construindo
Mil emoções
Até morrer por você.

(Eros Ramazzotti)



RECUERDOS

Ver de nuevo esa calle
Y ese muro gris en donde
Me sentaba a ver pasar el tiempo.
Y buscaré mis recuerdos,
Algo que no sé pero tal vez
Es un momento que he perdido.

Voy encontrando
Esas palabras
Que no supe decirte a tí.

Ver de nuevo la montaña
En mi caminar y el dulce verde
De la hierba del sendero.
Y pararme a preguntarle
A ese torbellino que hay en mí,
Que como el sol se pone y sale.

Voy descubriendo
Esos temores
Que nunca supe de qué.
Voy construyendo
Mil ilusiones
Partiendo siempre de tí.

Y se nos van pequeñas grandes historias
Para después volver quien sabe porqué,
Escalofríos de unas lúcidas memorias
De nuestro ayer, de un gran ayer...

Es volar a las estrellas
Y sentarme en una de ellas,
Es seguir el rastro de tu huella.

Voy descubriendo
Viejos temores
Que nunca supe de qué.
Voy construyendo
Mil emociones
Hasta morirme por tí.

(Eros Ramazzotti)




Levantei com uma idéia de andar meio sem rumo na cabeça.
Então quando deu 17h, tomei banho, criei coragem, coloquei um tênis e fui andar pensando em voltar 1h depois.
Comecei com o único objetivo de passar na locadora pra entregar os filmes e dali iria pra esquerda ou direita. Resolvi ir até uma rua que eu queria relembrar onde ficava, procurei, mas não achei porque não havia nome. Agora em casa vi que passei em frente à rua. Mas já sei como é fácil chegar lá.
Depois, estava na direção da casa do meu tio, lugar onde meu pai morou por um tempo antes de se casar com minha mãe. Fui até lá perto. Eu amava aquela caminhada até lá quando era (?) criança.
Já que eu tava na Vila Emil já, resolvi voltar prum caminho perto da linha de trem, pra ir a Nilópolis. Entre onde eu estava e esse caminho existem ruas que eu detesto, e uma em especial: a do colégio no qual perdi minha vida por anos. Resolvi encarar aquela rua, passei na frente do colégio e Nazira (a diretora que chamávamos de Nariza) e Ana Mélia me reconheceram e acenaram pra mim. Claro que não lembram nem meu nome nem que porra eu sou, só sabem que perdi minha vida ali com elas por um tempo.
Segui até Nilópolis. Passei na frente pela Vila Olímpica que fudeu parte da minha adolescência, pela casa do meu ex-professor de karate, fui até perto da Cefeteq (a universidade que eu cursaria se não tivesse passado pro que eu queria). Fui até perto de tudo que eu fazia, dos cursos, da academia, das ruas pelas quais eu passava, até da banca de revista, do prédio da Excentric onde eu fazia terapia.
Depois disso, eu já tinha andado quase 1h e meia. Eu não planejava andar tanto, mas me empolguei. Foram os menores 20 km que já caminhei.
Foi um dia que saí sem grandes objetivos e aos poucos fui formulando a idéia de rever o passado. Lembrei de algumas coisas, tantos momentos, a maioria nos quais abaixei a cabeça, nos quais não vivi plenamente e muitos deles persistirão assim porque parece que insisto em ser desse jeito, mesmo sabendo no que vai dar.
Toda vez que ouço essa música, me lembro da rua do colégio, com aqueles muros cinzas. E não há música melhor hoje pra expressar isso. Aliás, essa é a versão em espanhol, que tem mais a ver que a em italiano.

"Vou descobrindo
Velhos temores
Que nunca soube de que
."

Vou fazer isso amanhã novamente, se minha coragem permitir. Eu queria era chegar naquela rua e chamar em uma casa. Mas tenho medo do que posso (não) encontrar.

traduzido por Charlene Farias às 11:54 PM  
comente aqui: